Dario Messer, o “doleiro dos doleiros” afirmou que fazia de dois a três repasses mensais à família Marinho. Ele declarou que os valores variavam de US$ 50.000 a US$ 300 mil por remessa
BSM – Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, nesta segunda-feira (22), o presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro usou mais uma vez uma tática utilizada em 2018, quando foi ao programa pela primeira vez: escrever uma “cola” nas mãos.
Obviamente, em poucos minutos já circulavam na internet imagens que mostravam as cinco palavrinhas escolhidas dessa vez — Nicarágua, Argentina, Colômbia e Dario Messer. Apesar de repetida, a estratégia chamou a atenção por trazer à luz três temas atuais muito importantes que não foram sequer mencionados pelos jornalistas Willian Bonner e Renata Vasconcelos e um último assunto para provocar a emissora.
Entenda os assuntos escritos na mão do presidente
1. Nicarágua:
O país está sofrendo com o regime do ditador de esquerda Daniel Ortega, que tem perseguido católicos e chegou até mesmo a fechar igrejas e a prender padres e mesmo um bispo. Quando menciona o tema, a grande mídia “esquece” de mencionar que a eleição do ditador foi apoiada e comemorada por Lula.
2. Argentina
O país está sofrendo grave crise econômica causada pelo presidente de esquerda Alberto Fernández. O governo, entre outras coisas, adotou duras restrições de lockdown durante a pandemia. Também tem sofrido internamente em disputas políticas e por denúncias de corrupção. A intenção de Bolsonaro parece ter sido a de mostrar que caminho Brasil pode ter se eleger um presidente de esquerda.
3. Colômbia
Também governado por um esquerdista, o recém eleito Gustavo Petro, a Colômbia corre o risco de ter a cocaína legalizada.
Os três presidentes anteriores foram apoiados pelo PT.
4. Dario Messer
O quarto tópico, porém, quebra o “paralelismo” em relação aos anteriores. Bolsonaro escreveu o nome de Dario Messer, considerado o “doleiro dos doleiros”, que eu delação premiada afirmou que a família Marinho, proprietária da rede Globo, chegou a receber propinas dele.
Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”, afirmou que fazia de dois a três repasses mensais à família Marinho. Ele declarou que os valores variavam de US$ 50.000 a US$ 300 mil por remessa. A informação foi divulgada pela primeira vez pela Veja, em 2020.