Candidato do PDT à Presidência da República voltou a falar do projeto que visa taxar os “super ricos”
Neste domingo (4), durante evento de inauguração do comitê oficial de campanha do PDT em São Paulo, o candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, voltou a se mostrar esperançoso de que uma virada pode acontecer no último mês antes das eleições.
Durante conversa com a imprensa, Ciro afirmou que metade do eleitorado espera uma oportunidade para conhecer as propostas dos candidatos e, por isso, entende ser possível “virar o jogo”. Segundo o ele sua campanha pode fazer isso por meio de “respostas práticas para a questão da economia popular, renda mínima pra cada família pobre, solução para os 66 milhões de endividados e 5 milhões de empregos em dois anos”, disse.
Uma das principais promessas de Ciro é sobre o programa para completar a renda mínima para famílias pobres no Brasil. O candidato falou sobre o programa que, afirmou, atenderá 24 milhões de famílias no país.
“R$ 1.000 por domicílio, 24 milhões de famílias atendidas. Esse dinheiro virá da soma do Auxílio Brasil, BPC [Benefício de Prestação Continuada], seguro-desemprego e aposentadoria rural para os membros das famílias. Todos terão renda. Até as crianças que vão ganhar adicional de R$ 150. Isso dá R$ 380 bilhões”, afirmou o candidato.
Mais uma vez, Ciro voltou a falar que os “super ricos” financiarão os pobres no Brasil. Segundo ele, “apenas 58 mil brasileiros [que estão nesse grupo], tal é a perversidade da distribuição de renda no Brasil, serão alcançados. Cada super rico no país vai financiar a pobreza de 871 pobres no Brasil”.
Participaram do evento na capital paulista apoiadores de Ciro e outros candidatos, como Elvis Cézar que concorre ao governo de São Paulo, e Aldo Rebelo, candidato do PDT ao Senado.
Mais cedo, Ciro Gomes esteve em Minas Gerais, onde visitou Alfenas, Contagem, Uberlândia e Belo Horizonte.