Vice de Lula diz que a maior preocupação é que não haja “paralisação de serviços públicos e obras”
Brasil Sem Medo | Antes mesmo de tomar posse, no dia 1º de janeiro de 2023, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já enfrenta problemas no setor econômico.
Isso porque o petista fez uma série de promessas de campanha sem sequer consultar se o orçamento da União seria capaz de comportá-las.
Em coletiva de imprensa ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), na tarde desta quinta-feira (3), o relator do orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou que “não tem recurso para o Bolsa Família, para Farmácia Popular, para saúde indígena, para merenda escolar” e, em seguida, completou “são muitas as deficiências do orçamento”.
O anúncio foi realizado após uma reunião de Castro com Alckmin e parlamentares aliados de Lula.
A expectativa é que seja criada uma PEC para excepcionalizar os novos gastos propostos pelo petista. O que, por consequência, poderá ocasionar novos tributos ao bolso dos brasileiros, aumento dos preços e possivelmente resultando em uma espiral inflacionária.
“Chegamos a um acordo, um entendimento, que não cabem no Orçamento atual as demandas que precisamos atender. Decidimos levar aos líderes, ao presidente da Câmara e do Senado, a ideia de aprovar uma PEC de transição, excepcionalizando do teto de gastos algumas despesas que são inadiáveis, como por exemplo o Bolsa Família no valor de R$ 600, que é um compromisso público assumido pelo presidente Lula. E seria inconcebível que as pessoas, 21,6 milhões de famílias, a partir de janeiro recebessem apenas R$ 400”, disse.
Na ocasião, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), disse que a maior preocupação é que não haja “paralisação de serviços públicos e obras”.