O Antagonista | A série de mudanças econômicas promovidas pelo governo Lula tenta encontrar um cálculo para que toda a orquestração funcione.
Para tornar o novo arcabouço fiscal efetivo, ou seja, funcional e real, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem buscado receita. A principal investida é na reforma tributária e na taxação de fundos de alta renda e de dividendos.
Por essa lógica, o governo tem procurado arrecadar com impostos mais em vez de cortar gastos, economizar.
Haddad continua no segundo semestre com uma agenda de reformas que necessitam do aval do Congresso.
O presidente Lula e Haddad conversaram, nesta terça-feira (29), sobre as contas públicas do próximo ano. Apesar do pessimismo de boa parte do governo, foi mantida a meta de deficit zero em 2024 e o chefe do Palácio do Planalto deu sinal verde para Haddad seguir com essa dinâmica.
A ministra do Planejamento e do Orçamento, Simone Tebet, tem afirmado que todos os ministérios foram alertados do quanto poderão gastar.
A equipe econômica tem até esta quinta-feira (31) para enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso.