Esculturas e outros artefatos antigos, do século 4 a.C, chegaram ao Metropolitan Museum em 1998. Itens foram traficados e foi preciso uma batalha jurídica para que pudessem retornar à casa.
Estátuas contrabandeadas de 2400 anos de idade foram devolvidas pelo governo dos Estados Unidos para Líbia. Os achados arqueológicos estavam expostos em um museu de Nova York por décadas, informou a embaixada do país africano nesta quinta (31).
Estátuas e outros tipos de artefatos arqueológicos, que datam do século IV a.C, são originários da cidade de Cirene, que fica na costa do Mar Mediterrâneo, e chegaram ao Metropolitan Museum em 1998.
O problema é como esses itens chegaram ao museu. Após uma longa batalha judicial, foi provado que os itens foram traficados. A justiça americana reconheceu e deu o direito da Líbia levar de volta seus tesouros para casa.
Uma das estátuas é a chamada “cabeça velada de uma mulher”, uma obra da era helenística e que estava, antes, nas mãos de um colecionador particular de outros artefatos ilegais.
Em Trípoli, capital do país africano, a chegada dos artefatos, foi celebrada com uma cerimônia organizada pelo governo local.
O governo líbio agradeceu, em um comunicado oficial, aos Estados Unidos e, principalmente, à Promotoria de Nova York, que foi fundamental para a restituição dos tesouros.
“Apesar de terem entrado de forma ilegal nos EUA, os esforços legais conseguiram devolvê-las ao seu país de origem”, disse a embaixada da Líbia em um comunicado.
A Líbia, na antiguidade, foi ocupada por Gregos e Romanos, contando com um variado acervo arqueológico, mas que está exposto em vários museus pelo mundo.