Forças de segurança têm como objetivo “auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado” na capital federal
Nesta segunda (23), o ministro da Justiça, Flávio Dino, prorrogou o uso da Força Nacional em Brasília após os atos terroristas ocorridos na Praça dos Três Poderes no último dia 8. Agora, a Força Nacional ficará na capital federal até o dia 4 de fevereiro.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda.
Conforme o texto, as forças de segurança têm como objetivo “auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília”.
O uso da Força Nacional já havia sido autorizado por Dino em 7 de janeiro, um dia antes dos atos criminosos.
Segundo a analista de política da CNN Basília Rodrigues, a Secretaria Nacional de Segurança Pública deve reunir todos os secretários dessa área na próxima quinta-feira (26) para reafirmar o diálogo com as forças policiais de cada unidade da federação.
Os gestores locais são os responsáveis diretos pelos planos de segurança de seus estados, o que inclui o trabalho das polícias Civil e Militar.
O encontro foi marcado pelo secretário nacional, Tadeu Alencar. Dentro do governo, Alencar é uma das vozes que defendem os policiais militares pela atuação do dia 8 de janeiro, quando milhares de manifestantes invadiram o centro de Brasília.
Para o secretário, eles apenas “recebiam ordens”, e seus comandantes é que devem ser responsabilizados. Recentemente, pelas redes sociais, ele afirmou que as queixas do governo federal ao papel da PMDF não seriam “um ataque à polícia como instituição, mas aos dirigentes que, naquele momento, tinham a responsabilidade de dar as ordens”.
O discurso de defesa das instituições, incluindo as polícias, deve ser pauta de Alencar na reunião com os secretários.
O secretário nacional de Segurança Pública também apoia a ampliação do programa Pacto Pela Vida, que teve resultados exitosos em Pernambuco na redução de índices de criminalidade e de homicídios.