Robson Coutinho e Heitor Monteiro foram à 29ª DP (Madureira). Toda a equipe que estava com o vereador em Quintino no dia do fato será intimada para prestar depoimento.
A tempestade que o vereador do Rio de Janeiro, Gabriel Monteiro, trouxe para si mesmo só aumenta. Nesta terça (5), ex-membros de sua equipe acusaram o vereador de forjar um ataque a tiros que ele alegava ter sofrido em Quintino, Zona Norte do Rio de Janeiro, no ano passado. O caso está sendo investigado pela 29ª DP (Madureira).
Anteriormente, os acusadores afirmaram que o ataque teria vindo de traficantes contra um carro utilizado pelo vereador, mas agora mudaram sua história.
Com as novas acusações, toda a equipe, que esteve presente nesse dia de gravação, será intimada para prestar depoimento, incluindo o próprio Gabriel Monteiro.
As acusações foram feitas após duas pessoas retificarem depoimentos dados à 29ª DP (Madureira), na Zona Norte do Rio. Robson Coutinho e Heltor Monteiro alegaram, durante novo depoimento, que não houve ataque.
Segundo eles, foram ouvidos alguns disparos, que só aconteceram quando os policiais militares, que foram chamados pelo parlamentar, chegaram ao local. Antes, não houve tiros.
O veículo usado pelo vereador, na verdade pertence a Robson Coutinho. O carro já chegou ao ponto da gravação com uma perfuração, mas, segundo os ex-assessores, provocada por um acidente, entre o automóvel e uma bicicleta. O guidão furou a lataria do carro.
Naquela ocasião, Gabriel Monteiro chamou a perícia, mas ainda segundo os novos depoimentos, antes dos peritos chegarem, dois tiros foram disparados contra o carro, de propósito, para simular um ataque de traficantes.