Ex-governador do Rio de Janeiro está detido em regime fechado há seis anos
CNN | A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), formou maioria, nesta sexta-feira (16), a favor do fim da prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
Cabral é o único grande político que estava em um presídio devido à denúncia da Operação Lava Jato. Atualmente, está no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Agora, ele deve seguir para prisão domiciliar, após seis anos em regime fechado.
Em junho, o ministro Edson Fachin, relator do caso, já havia votado a favor da manutenção da prisão. Em outubro, o ministro Ricardo Lewandowski votou pelo fim da prisão.
O julgamento estava paralisado desde outubro após pedido de vista de André Mendonça. Em seu voto em 9 de dezembro, o magistrado argumentou que a manutenção da prisão não é razoável. “Ante o longo período decorrido desde o decreto de prisão e a significativa mudança das circunstâncias de fato, nota-se a insubsistência dos fundamentos que justificaram a custódia”, escreveu o ministro.
O ministro Nunes Marques, por sua vez, votou junto com Fachin.
Gilmar Mendes, por fim, nesta sexta-feira acompanhou o voto de Lewandowski.