Forças de segurança pública estarão presentes nas zonas eleitorais, locais de votação e de apuração dos votos, vias públicas e estações de transporte em apoio à Justiça Eleitoral
Nesta terça (27), o Ministério da Justiça e Segurança Pública reativou o Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. A medida tem o objetivo de garantir a segurança de eleitores, servidores e demais cidadãos nas eleições.
No Centro, as forças de segurança observarão crimes como boca de urna, transporte ilegal de eleitores, manifestações, bloqueios de vias, ameaças ou atentados. Além disso, ficará atento, também, a quedas de energia e até mesmo a situação climática nos locais de votação e apuração.
Durante o próximo domingo, o Ministério da Justiça, em suas redes sociais, divulgará boletins com informações do CICCN a partir das 9h da manhã e, então, a cada 3 horas no dia da votação.
As forças de segurança estarão também nos 26 estados e no Distrito Federal, em cartórios eleitorais, lugares onde tenha votação e apuração, nas ruas e estações de transporte para garantir a segurança nas eleições 2022, que conta com o apoio das Policiais Civis e Militares, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência – Abin, Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Nas eleições de 2020, as maiores ocorrências registradas foram 93,7 mil apreensões de material de campanha, 394 de carros e 111 de armas.
Os indicadores demonstraram que a segunda maior quantidade de ocorrências se referiu a desinformação, com 8,9 mil, sendo grande parte disparo em massa, o que gerou cerca de 8,2 mil casos.
Outros dados divulgados mostraram que 2,7 mil pessoas acabaram presas, entre elas, 35 menores. As demais foram de desinformação sobre o processo eleitoral, com 559, no total.
Já os crimes eleitorais somaram 4,6 mil ocorrências como boca de urna, compra de votos, concentração de eleitores e transporte ilegal de leitores.
Quanto aos crimes comuns como ameaça, furto, homicídio, tentativa de homicídio, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo, roubo e vias de fato, tiveram 943 ocorrências.
Os números apontam ainda, 250 casos, quanto a incidentes de segurança pública e defesa social no entorno dos locais de votação.
As ocorrências de crimes contra candidatos, entre ameaças, homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal, resultaram em 172 casos.