O empresário John Textor, proprietário da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) do Botafogo, enfrenta um processo por calúnia movido pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, em resposta às recentes declarações polêmicas do americano. A ação foi protocolada na quinta-feira no 9º Juizado Especial Criminal, na Comarca Regional da Barra da Tijuca.
As críticas de Textor à CBF e às decisões arbitrais foram desencadeadas após a derrota do Botafogo para o Palmeiras, resultando na entrada do SAF no centro de uma controvérsia. O empresário chegou a pedir publicamente a renúncia de Ednaldo Rodrigues, acusando a arbitragem de corrupção e roubo.
“O mundo todo viu, isso não é cartão vermelho. Isso é corrupção, isso é roubo. Por favor, me multa, Ednaldo, mas você precisa renunciar amanhã de manhã. É isso que precisa acontecer. Esse campeonato se tornou uma piada. Ninguém merece isso, esses jogadores do Palmeiras não querem ganhar desse jeito, nós não queremos perder desse jeito”, afirmou Textor em entrevista ao canal Premiere.
A CBF, também envolvida no processo como querelante, optou por não processar o influencer Felipe Neto, que também fez críticas à arbitragem da partida.
Como resultado das declarações, o empresário foi suspenso preventivamente por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), juntamente com Vinicius Assumpção, vice geral do Botafogo. José Perdiz de Jesus, presidente do tribunal, justificou a punição pela conduta de Textor após o confronto contra o Palmeiras.