O presidente Lula vem em sua terceira gestão, diferente das anteriores, com as críticas nas redes sociais – positivas ou negativas – a todo vapor. O presidente não só é apenas observado pela imprensa, mas também por seus eleitores e a oposição.
Ao criticar as importações de produtos chineses sem o pagamento de tributos, Lula cria uma grande desavença com a população, ao sinalizar que poderia taxar compras de produtos em empresas como Shein e Shopee. Com isso, o presidente cria um “mal-estar” político, econômico e social.
Considerado um presidente popular e a favor das minorias, ao expor sua fala de que “o Brasil não pode aceitar que as pessoas fiquem vendendo pra cá se pagar imposto de renda”, prioriza seu pensamento econômico e deixa de lado o interesse do povo. Contudo, apesar do empresariado achar a concorrência desleal com as empresas internacionais, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia que o Governo volta atrás sobre a isenção e o governo se mostra mais uma vez a favor do povo.
Diante disso, não bastasse o “tiro no pé” que o presidente deu com o assunto da “taxação”, tropeça novamente, ao falar que games violentos podem estar influenciando negativamente os jovens, o que não faz o menor sentido, pois se essa mesma lógica fosse aplicada ao cinema e à televisão, não teríamos controle da humanidade.
Ninguém sai tentado a virar um exterminador porque assistiu a um filme de ação, do mesmo jeito que ninguém se torna violento por jogar jogos eletrônicos com temáticas violentas. Com esta fala infeliz, Lula desmerece a indústria bilionária dos games, assim como influencers, como o próprio gamer Felipe Neto, que foi um de seus maiores apoiadores na eleição 2022. No Twitter, o filho mais novo de Lula, Luis, afirmou que o presidente viu “os filhos e os netos crescerem jogando videogame” e sabe que os jogos não os influenciaram negativamente.
Com isso, Lula está se tornando autossuficiente em seu governo, pois está sendo sua própria oposição, com falas contraditórias ao seu estilo de governo, e tentando se encontrar entre erros e acertos.