O Antagonista | A defesa de Jair Bolsonaro (PL; foto) criticou a alegação de que o ex-presidente teria se reunido com a alta cúpula das Forças Armadas para planejar um golpe de Estado no final de 2022, após a derrota nas urnas.
A afirmação consta em trecho de depoimento da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid à Polícia Federal (PF), vazado nesta quinta-feira (21).
“Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal”, afirmou a defesa de Bolsonaro em nota oficial.
A defesa ainda “reitera que adotará as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça”.
Confira a nota oficial da defesa na íntegra:
A defesa do Presidente Jair Bolsonaro, diante das notícias veiculadas pela mídia na data de hoje sobre o suposto conteúdo de uma colaboração premiada, esclarece que:
1. Durante todo o seu governo jamais compactuou com qualquer movimento ou projeto que não tivesse respaldo em lei, ou seja, sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição Federal;
2. Jamais tomou qualquer atitude que afrontasse os limites e garantias estabelecidas pela Constituição e, via de efeito, o Estado Democrático de Direito.
3. Reitera que adotará as medidas judiciais cabíveis contra toda e qualquer manifestação caluniosa, que porventura extrapolem o conteúdo de uma colaboração que corre em segredo de Justiça, e que a defesa sequer ainda teve acesso