Ministro das Cidades afirmou que 6.000 moradias já foram entregues; governo estabeleceu meta de 2 milhões até 2026
Poder360 — O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que o governo deverá entregar 9.000 moradias do Minha Casa, Minha Vida até o fim de abril. Segundo ele, 11.000 unidades habitacionais foram reativadas.
“Quando chegamos, tínhamos 186 mil contratos ativos. Desses 186 mil, havia 83.000 unidades paralisadas. Fizemos um trabalho com diversas portarias, diálogos com entes municipais e estaduais, conseguimos retomar mais de 11.000 obras que estavam paralisadas. Obras há mais de 10 anos paradas”, disse em entrevista à EBC.
Até o momento, conforme o ministro, 6.000 famílias receberam moradias. “As pessoas que moram de aluguel, em situação de rua e em área de risco, elas têm pressa”, declarou.
O governo publicou em 13 de abril a portaria que determina a meta de 2 milhões de moradias até 31 de dezembro de 2026. A portaria definiu algumas mudanças no programa, entre elas, no teto de subsídios e na faixa de renda.
No caso da faixa 1, grupo que engloba famílias com menor renda, o limite passou de R$ 1.800 para R$ 2.640. Na faixa 2, foi elevado para R$ 4,400, e na faixa 3 para R$ 8.000.
Jader Filho afirmou que a alteração permitirá ampliar o benefício a um maior número de famílias de acordo com o reajuste do salário mínimo. O ministro disse ainda que os imóveis financiados deverão estar em terrenos próximos a centros urbanos, para que os moradores tenham acesso a posto de saúde e escola, por exemplo.
Segundo ele, a meta de 2 milhões de unidades habitacionais será distribuída a partir do deficit habitacional das regiões e Estados.
Subsídios
O governo ampliou os limites de subsídio para moradias do programa, sendo R$ 170 mil para unidades habitacionais em cidades, operadas com fundos de Arrendamento Social e Desenvolvimento Social; R$ 75.000 em áreas rurais, operada com recursos da União; e R$ 40.000 para melhorias em unidades localizadas na área rural, com recursos da União.
O subsídio é a parte do financiamento paga pelo governo com recursos da União e de fundos.
O teto pode aumentar em caso de instalação de sistema de energia solar ou requalificação do imóvel para fim habitacional.