Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) mantém ordem para que Ministério da Justiça e Governo do Distrito Federal (GDF) prestem explicações sobre o ocorrido em cinco dias
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma ação contra Michelle Bolsonaro, apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues, por conta de atos de vandalismo ocorridos em Brasília na última segunda (12).
Moraes, no entanto, manteve a ordem para que Ministério da Justiça e Governo do Distrito Federal (GDF) prestem explicações sobre o ocorrido em cinco dias.
A ação foi apresentada para que fossem “apurados os atos de violência de bolsonaristas em 12 de dezembro de 2022, pelos fatos e fundamentos, já notórios e perfeitamente sabidos de todos”.
Randolfe alegou que a primeira-dama incentivava e patrocinava manifestantes. Moraes entendeu que o pedido “carece de elementos indiciários mínimos”.
Atos no dia 12
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram atos de vandalismo na noite de segunda-feira (12) em Brasília. Houve tentativa de invasão a um prédio da Polícia Federal. Carros e ônibus foram incendiados.
Para conter os manifestantes, agentes da Polícia Federal usaram bombas de efeito moral e gás pimenta.
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que o protesto teve início após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o cacique José Acácio Serere Xavante. A detenção ocorreu pela suposta prática de condutas ilícitas em atos antidemocráticos pelo prazo de dez dias.
Segundo a PF, Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília, notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios (por ocasião da cerimônia de troca da bandeira nacional e em outros momentos).