Para Moraes, informação é falsa, pois Marcola não declara voto em Lula
BSM – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou neste domingo (2) a remoção de todas as publicações sobre o voto de Marcola, líder do PCC, em Lula (PT). Essa informação veio à tona na noite deste sábado, divulgada pelo Antagonista. O jornal teve acesso aos autos da Polícia Federal, que interceptou conversas de Marcola.
Moraes também determinou pagamento de multa no valor de R$100 mil reais em caso de descumprimento e multa de R$15 mil em caso de novo compartilhamento do mesmo conteúdo.
O que o presidente do TSE fez, na prática, foi uma censura ao conteúdo jornalístico, baseado em uma fonte confiável como a Polícia Federal.
Em uma conversa por telefone, o criminoso diz que Lula é “melhor, mesmo sendo pilantra” e que, se o petista ganhar, ele pode voltar para a penitenciária em Brasília.
Moraes argumenta que a interceptação telefônica, no entanto, não demonstra que Marcola votaria em Lula pois não haveria uma “declaração de voto”.
“Na verdade, os diálogos transcritos, além de se relacionarem a condições carcerárias, apresentam apenas conotação política, pois retratam suposta discussão de Marcola e outros interlocutores a respeito de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. Embora o teor dos diálogos revele uma discussão comparativa entre os candidatos, não existe declaração de voto, fato constante no próprio título da notícia”, afirma o ministro.