Após o ataque de tubarão a uma menina de 8 anos – que teve uma perna amputada – o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a realização de estudos e apontou a necessidade de restrição de banho de mar em Fernando de Noronha.
A garota foi atacada por um tubarão na Praia do Sueste, em 28 de janeiro. No mesmo dia, teve que ser transferida para o Recife. Em 3 de fevereiro, deixou o Português e seguiu para tratamento em São Paulo. Por causa do ataque, duas praias estão proibidas para banho em Noronha e ganharam placas.
A promotoria responsável pelas questões de Noronha enviou um ofício à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que pede que os órgãos apresentem, em até 30 dias, um termo de referência para um estudo ambiental sobre as espécies de tubarões existentes em Noronha.
O Ministério Público quer também que o estudo indique medidas que possam ser adotadas para evitar novos acidentes.
A Promotoria de Justiça de Fernando de Noronha também recomendou ao governo local e à concessionária que promovam restrições ao banho de mar até que sejam finalizados os estudos e implementadas as medidas apontadas para evitar a ocorrência de novos acidentes.
Como alternativa às restrições ao banho, o MPPE propôs a instalação de mirantes de observação e estrutura de aviso sonoro para alertar os banhistas e a presença de guarda-vidas civis ou de efetivo do Corpo de Bombeiros equipado com equipamentos de primeiros socorros.