Petista disse em ato com Marcelo Freixo (PSB) que Lei da Liberdade Religiosa, Dia Nacional da Marcha para Jesus e Dia Nacional do Evangélico foram criados durante seu governo
O ex-presidente Lula (PT), em encontro com o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSB), criticou o uso da “religião em partido político”. O petista também mostrou medidas que tomará, em um possível novo governo, voltadas aos evangélicos.
“É preciso que a gente desmistifique essa crítica que pessoas de má-fé, mentirosas, tentando transformar a religião em partido político, andam falando pelo Rio de Janeiro. Então, tenho todo interesse de vir e fazer um grande debate com evangélicos, e discutir não religião, mas o Brasil”, disse o ex-mandatário.
Lula destacou, ainda, que durante seu governo foram criadas a Lei da Liberdade Religiosa, o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, também, o Dia Nacional do Evangélico.
“Eu não sou daqueles que misturam campanha política com religião. Acho que religião é uma coisa e política é outra. Mas nós precisamos esclarecer as pessoas de algumas coisas”, argumentou.
Durante sua fala, o petista voltou a dizer que irá recriar o Ministério da Cultura, caso eleito. Ele defendeu a descentralização das produções e a possibilidade de regiões afastadas do “eixo Rio-São Paulo” transmitirem suas obras.
Ao lado de Freixo e do candidato do PT ao Senado pelo Rio, André Ceciliano, o ex-presidente também falou da atuação das forças de segurança pública. Ele defendeu a presença do Estado nas comunidades.
“Se o Estado ocupasse o espaço da comunidade com coisas para fazer a sociedade se movimentar, certamente a polícia seria apenas mais um instrumento do Estado dentro daquela comunidade, e não seria um instrumento que só aparece na hora que tem que atirar em alguém, porque só é chamada quando tem algo acontecendo”, completou.