Estadão | A passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul matou ao menos 21 pessoas até a tarde desta terça-feira, 5. Em Santa Catarina também foi registrada a morte de uma pessoa.
Somente no município de Muçum, na região do Vale do Taquari, foram localizados 15 corpos. Mais de 80% da cidade ficou alagada. “É o maior volume de mortes em um evento climático no Estado do Rio Grande do Sul”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB).
Mais de 4,5 mil pessoas ficaram desalojadas no Rio Grande do Sul. Muitas casas sofreram danos por conta da ventania, da chuva forte e da queda de granizo. Houve queda de energia em dezenas de cidades. Além disso, ainda há muitos pontos de alagamento.
“Centenas de pessoas se mobilizaram em uma rede proteção e salvamos milhares vidas, mas infelizmente 21 vidas não puderam ser salvas”, lamentou Leite.
As equipes de resgate estão concentradas na região dos Vales, mais precisamente no Vale do Taquari, onde municípios como Muçum, Roca Sales, Encantado e Lajeado sentem os impactos do ciclone.
“Em algumas comunidades, onde a água chegou a um volume que nunca tivemos um precedente como esse, muitas pessoas não entenderam que os alertas eram para valer e a água subiu rapidamente”, disse o governador.