Correção do piso acima da inflação é uma promessa de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
Nesta segunda (12), o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro, divulgou um detalhamento de como serão alocados os cerca de R$ 135 bilhões que serão liberador para o Orçamento do ano que vem no caso da PEC da Transição ser aprovada na Câmara nesta semana.
Promessa de campanha do presidente eleito, Lula (PT), o reajuste do salário mínimo acima da inflação terá um custo de R$ 6,8 bilhões. Seu adversário na corrida eleitoral, Jair Bolsonaro, também havia dito que faria o mesmo.
O restante dos recursos vai ser dividido entre os diversos ministérios. A maior parte – R$ 75 bilhões – vai para o ministério da Cidadania para garantir o reajuste do Bolsa Família para R$ 600 e o adicional de R$ 150 por criança.
Também vai ser beneficiada a área da Saúde, com R$ 22,7 bilhões em recursos. A recomposição do programa Farmácia Popular está dentro desse pacote, com R$ 1,8 bilhão.
Em seguida vem a Educação com R$ 11,2 bilhões e o ministério do Desenvolvimento Regional com R$ 9,5 bilhões. Esse dinheiro será utilizado para retomar o programa Minha Casa, Minha Vida, de construção de moradias populares, uma das bandeiras das gestões petistas.
Uma rubrica chamada de Encargos Financeiros da União ficou com outros R$ 5,75 bilhões, que estará a cargo do Ministério da Economia. Trata-se do Pronampe, programa, de apoio a pequena e média empresa, criado na época da pandemia pelo governo Jair Bolsonaro.