Ucrânia e Rússia divergem em versões sobre combates que teriam chegado até a siderúrgica de Mariupol, último reduto de Kiev na cidade
Metrópoles – O presidente russo, Vladimir Putin, voltou a pressionar pela rendição das tropas ucranianas na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol. O ponto, uma ampla fábrica com estrutura capaz de resistir a ataques nucleares, é o último refúgio para a população.
Rússia e Ucrânia divulgam informações divergentes sobre o que está acontecendo no local. Enquanto Kiev afirma que os combatentes de Moscou já invadiram o reduto, o Kremlin diz promover um cessar-fogo para a saída de civis.
Putin disse que o governo ucraniano deveria “ordenar que as tropas escondidas em Azovstal se rendessem”. Em ligação ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, nesta quinta-feira (5/5), o mandatário russo reforçou estar disposto a abrir caminhos para a retirada segura de civis.
Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou a segunda operação de resgate na siderúrgica. António Guterres, secretário-geral da instituição, afirmou em entrevista à francesa RFI que “uma segunda retirada está em curso, um segundo comboio da ONU e do Comitê internacional da Cruz Vermelha (CICR) busca os civis na cidade de Mariupol”.
No domingo, as entidades internacionais conseguiram concretizar a primeira operação de resgate de civis no local. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou que 156 pessoas foram salvas.