Taxa de Preservação Ambiental cobrada de companhias aéreas pode pressionar valores
F SÃO PAULO – A aprovação do projeto de lei de Guarulhos que cria a taxa de poluição para os aviões que operam em Cumbica vai ser cobrada das companhias aéreas, mas há no setor a avaliação de que a pressão pode acabar chegando ao bolso do consumidor.
A chamada TPA (Taxa de Preservação Ambiental), que começa a vigorar em 2023, incide sobre o peso total da aeronave aferido antes da decolagem.
Ela chega em um momento delicado para o setor, que ainda se recupera dos impactos da pandemia sobre as viagens e sofre os efeitos da disparada do combustível.
Por ora, a análise é a de que é todo custo adicional acaba sendo repassado ao passageiro, mas ainda é cedo para afirmar que o preço das passagens de voos que chegam e saem de Guarulhos pode subir após a nova taxa. Vai depender também do dólar e do petróleo.
Logo após a aprovação do projeto de lei, na sexta, associações que representam companhias aéreas divulgaram manifestação crítica à medida.