Ministros veem auditoria como “fiel da balança” e avaliam precisar acelerar entrega de resultado do levantamento como medida de contenção de possíveis distorções
CNN – Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) avaliam que a auditoria sobre as urnas eletrônicas vai servir de “fiel da balança” para desarmar possíveis narrativas de auditoria paralela que os militares também farão no dia das eleições.
A expectativa inicial é de que a auditoria do TCU fique pronta em novembro. Mas diante da preocupação de que circulem versões distorcidas de auditagens paralelas, ainda em outubro, ministros do tribunal têm considerado que precisam acelerar os trabalhos.
A auditoria do TCU vai alcançar mais urnas do que a dos militares. Por isso, é chamada entre ministros de “a auditoria da auditoria”.
Nestas eleições, serão utilizadas 577 mil urnas, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dessas, 4. 161 mil vão ser auditadas pelo TCU. Já os militares, vão fiscalizar 385 boletins de urnas.
É a primeira vez que o tribunal de Contas participa da auditagem dos boletins de urnas (BUs), que são relatórios impressos das informações armazenadas nas urnas, com o total de votos por partido; total de votos por candidato; hora de encerramento da votação.
Mais de 200 auditores fiscais de controle externo vão ser mobilizados no dia das eleições. O tribunal não descarta determinar um efetivo maior.
Os auditores federais de controle externo são servidores concursados, estáveis e independentes, de acordo com o tribunal.