CNN | O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres confirmou à CNN, nesta terça-feira (13), que vai à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques de 8 de janeiro.
“Será importante para expor a verdade”, disse à CNN o advogado que defende Torres, Eumar Novacki.
O defensor, porém, não adiantou qual estratégia será usada no colegiado.
Para os deputados federais e senadores que compõem a CPMI, Torres é um dos principais personagens para explicar os atos contra as sedes dos Três Poderes.
No dia dos ataques, Torres era secretário de Segurança Pública do DF. Entretanto, havia viajado dois dias antes para os Estados Unidos.
Ao voltar para o Brasil, ele foi preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Após quatro meses, em 11 de maio, foi solto e cumpre medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
Apesar da convocação para depor, não há data definida.
De acordo com a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), no entanto, Torres e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), quando presidente, devem ser ouvidos na próxima semana.