O Antagonista | Donald Trump tem vitória inquestionável numa Super Terça sem surpresas. Biden confirma favoritismo.
Com um total de 2.427 delegados em jogo para os democratas e 1.333 para os republicanos, a Super Terça confirma projeções de que a eleição presidencial deste ano será uma revanche entre Trump e Biden.
Trump se distanciou da última rival, acumulando 995 delegados até o momento. No campo democrata, Joe Biden, com 1.497 delegados, aproximou-se da marca necessária para a nomeação. Estes números reafirmam a posição dominante de ambos os candidatos dentro de seus respectivos partidos.
À medida que avançamos para as convenções partidárias, o foco se volta para a eleição geral. Trump e Biden terão que navegar por um eleitorado que se mostra cada vez mais polarizado. Com questões críticas como economia, política externa e mudanças demográficas em jogo, a campanha para novembro promete ser uma das mais intensas e imprevisíveis da história recente.
Biden e Trump revelam diferenças sobre crise da fronteira e imigração
O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.
Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.
Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) nesta quinta, 29, Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.
Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.
O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.